O Santos foi atrás de reforços na janela de transferências do meio do ano, a equipe havia apresentado oscilações dentro da Série B e o técnico Fábio Carille já havia reclamado publicamente da falta de contratações. A primeira contratação feita pela direção santista foi do equatoriano Billy Arce, o jogador, porém, não caiu nas graças do treinador e disputou apenas dois jogos com a camisa do clube.
Segundo o jornalista Vagner Frederico, Billy conversa com o Santos para rescindir o seu contrato. O atleta chegou ao clube para ter mais tempo de jogo em sua carreira, mas a realidade foi outra e o meia não ganhou chances, inclusive nem relacionado para as partidas o atleta estava sendo, principalmente por estar treinando abaixo do esperado.
Billy não foi o único reforço a não ter chances, o atacante Yusupha Njie, de 30 anos, já foi anunciado e apresentado, mas sequer entrou em campo. À época, ao ser perguntado sobre a ausência dos atacantes, Carille argumentou que faltava intensidade para os atletas:
“Yusupha vinha de férias, dois anos no Qatar e a gente sabe que é um futebol com a intensidade baixa. Aqui tá pegando, principalmente na Série B. O Billy também, vem treinando e tecnicamente muito bom. Mas cobrando mais dele essa questão da intensidade com bola e sem bola (…) São jogadores com qualidade, com potencial”, se explicou o treinador.
Questão extracampo
Carille estaria descontente com a contração dos atletas, principalmente de Billy. O equatoriano chegou ao clube por uma indicação de empresário e não teve o aval do scout santista e da própria comissão técnica do treinador.
Com poucas oportunidades, o atleta deve procurar novos ares a partir do ano que vem. Billy surgiu como uma grande promessa, mas não conseguiu deslanchar, principalmente após ter sido vendido ao Brighton, da Inglaterra.
